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    A presente Memória Técnica refere-se a descrição dos trabalhos de Aptidão Agrícola das Terras da Folha Aeroporto de Cachimbo, MIR-275, situada na porção norte do Estado de Mato Grosso entre os paralelos 9°00’ e 10°00’ de latitude sul e os meridianos 54°00’ e 55°30’ de longitude oeste de Gr. (Mapa 001). Apenas a porção sul da folha está contida nos limites do Estado de Mato Grosso e portanto objeto do presente trabalho. O restante da folha é pertencente ao Estado do Pará. O principal centro urbano corresponde à localidade de Guarantã do Norte. O principal acesso rodoviário corresponde à BR-167. O Rio Teles Pires é o principal curso d’água da área, drenando-a no sentido sul-norte. Grande parte da área estudada é constituída por litologias cristalinas do Complexo Xingu onde se originaram Podzólicos Vermelho-Amarelos e Vermelho-Escuros, distróficos em sua maioria. Uma pequena faixa ao norte (limite com o Estado do Pará) é constituída por litologias sedimentares do grupo Beneficente e nela originaram-se solos diferenciados, principalmente Areias Quartzosas e Solos Litólicos.

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    A presente Memória Técnica refere-se a descrição dos trabalhos de Aptidão Agrícola das Terras das folhas Guiratinga, MIR-406 e Iporá, MIR-407 , situadas na porção sudeste do Estado de Mato Grosso, entre os paralelos 16°00’ e 17°00’ de latitude sul e os meridianos 51°00’ e 54°00’ de longitude oeste de Gr. (Mapa 001). Os principais centros urbanos correspondem às cidades de Guiratinga, Alto Garças, Torixoréo, Tesouro e Araguainha. O principal acesso rodoviário corresponde à BR-364. Os rios Araguaia e das Garças e seus tributários são os principais cursos d’água da área, drenando-a no sentido SW-NE. As Areias Quartzosas são os solos que predominam e subordinadamente ocorrem Cambissolos. Os Latossolos ocupam também lugar de destaque, sendo os de textura argilosa associados às Superfícies Peneplanizadas Terciárias e os de textura média a arenitos. O relevo é muito variado, ocorrendo desde plano a escarpado. A vegetação é também variada, encontrando-se Campo Cerrado, Cerrado, Cerradão e Floresta. As poucas planícies que existem são constituídas ora por Solos Orgânicos associados a Gleis Pouco Húmicos e ora por Areias Quartzosas Hidromórficas associadas a Areias Quartzosas. Quanto ao uso agrícola, a pastagem predomina devido à natureza dos solos, entretanto, nos chapadões sobre Latossolos de textura argilosa, se verificam lavouras de soja e milho, principalmente.

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    A presente Memória Técnica refere-se a descrição dos trabalhos de Aptidão Agrícola das Terras da Folha Rio São João da Barra, MIR-273, situada na porção noroeste do Estado de Mato Grosso entre os paralelos 9°00’ e 10°00’ de latitude sul e os meridianos 57°00’ e 58°30’ de longitude oeste de Gr. (Mapa 001). O principal centro urbano corresponde à localidade de Apiacás. Os principais acessos rodoviários correspondem às MT-206 e MT-208. Os rios Juruena e São João da Barra são os principais cursos d’água da área, drenando-a no sentido sul-norte. A folha no seu quase todo está situada na região do embasamento cristalino, sobre rochas do Complexo Xingu e tem como características o desenvolvimento de solos podzolizados em sua maioria absoluta, ocorrendo esparsamente solos menos desenvolvidos. A exceção fica por conta de uma faixa de relevos ao norte da folha que correspondem à Serra dos Apiacás, constituídos predominantemente por litologias sedimentares (Grupo Beneficente). Nela se encontram Latossolos Vermelho-Escuros e Vermelho-Amarelos, além de níveis mais elevados com Areias Quartzosas. O relevo apresenta grande variação, indo desde plano até forte ondulado. A vegetação de Floresta Subperenifólia é constante para toda a região e a exploração madeireira se impõe como a principal atividade econômica. Os aspectos de uso agrícola são ainda muito incipientes, tendo a pecuária como atividade de maior destaque junto ao extrativismo madeireiro, enquanto a agricultura se limita a pequenas lavouras nos arredores dos centros urbanos e lavouras de subsistência.

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    A presente Memória Técnica refere-se a descrição dos trabalhos de Aptidão Agrícola das Terras da Folha Alta Floresta, MIR-274, situada na porção norte do Estado de Mato Grosso entre os paralelos 9°00’ e 10°00’ de latitude sul e os meridianos 55°30’ e 57°00’ de longitude oeste de Gr. (Mapa 001). Apenas uma parte ao sul da folha está localizada nos limites territoriais do Estado de Mato Grosso, o restante pertence ao Estado do Pará. O principal centro urbano corresponde à localidade de Alta Floresta. O principal acesso rodoviário corresponde à MT-208. O Rio Teles Pires é o principal curso d’água da área, drenando-a no sentido SE-NW. A folha em sua maior parte está situada na região do embasamento cristalino, sobre rochas do Complexo Xingu e tem como característica o desenvolvimento de solos podzolizados em sua maioria absoluta, ocorrendo esparsamente solos menos desenvolvidos. O relevo apresenta grande variação, indo deste plano (planícies de rios ou topos de relevos residuais) até forte ondulado. A vegetação de Floresta Subcaducifólia é constante para toda a região. Com relação ao uso agrícola, tem-se a pecuária e a exploração madeireira como as atividades de maior destaque, enquanto a agricultura está mais localizada nas proximidades dos centros urbanos e áreas de assentamento.

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    A presente Memória Técnica refere-se a descrição dos trabalhos de Aptidão Agrícoladas Terras da Folha São José do Xingu, MIR-301, situada na porção nordeste do Estado de Mato Grosso entre os paralelos 10°00’ e 11°00’ de latitude sul e os meridianos 52°30’ e 54°00’ de longitude oeste de Gr. (Mapa 001). O principal centro urbano corresponde à localidade de São José do Xingu. O principal acesso rodoviário corresponde à BR-080. O Rio Xingu é o principal curso d’água da área, drenando-a no sentido sul-norte. A área possui grande extensão de terras na bacia do Rio Xingu, sobre arenitos da Formação Utiariti, onde o relevo é plano e suave ondulado e a cobertura vegetal é de Floresta. Neste domínio predominam Latossolos Vermelho-Escuros distróficos e álicos de textura média,dominantemente. À norte da folha estão presentes solos podzolizados originados da decomposição de rochas das Formações Cubencranquen e Iriri (riolitos, dacitos, etc), em relevo que varia de plano a ondulado e cobertura vegetal de Floresta Equatorial Subcaducifólia, contato Cerrado/Floresta Equatorial Subcaducifólia. A área possui como principais atividades, a pecuária e a exploração madeireira, enquanto a agricultura se limita a lavouras de subsistência.

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    A presente Memória Técnica refere-se a descrição dos trabalhos de Aptidão Agrícola das Terras das folhas de Ji-Paraná e Rio Branco – MIR-295 e 296, situadas na porção noroeste do Estado de Mato Grosso entre os paralelos 10°00’ e 11°00’ de latitude sul e os meridianos 60°00’ e 63°00’ de longitude oeste de Gr. (Mapa 001). A área limita-se à oeste com o Estado de Rondônia e portanto apenas a Folha Rio Branco (SC.20-Z-B) e pequena porção da Folha Ji-Paraná (SC.20-Z-A) se encontram dentro dos limites territoriais do Estado de Mato Grosso. Os principais acessos rodoviários correspondem a estradas municipais e particulares. Os rios Branco e Roosevelt são os principais cursos d’água da área, drenando-a no sentido sul-norte. A área no seu quase todo está situada na região do embasamento cristalino, sobre rochas do Complexo Xingu e tem como características o desenvolvimento de solos podzolizados em sua maioria absoluta, ocorrendo esparsamente solos menos desenvolvidos (Solos Litólicos e/ou Cambissolos) associados a condições de relevo acidentado. Solos mais desenvolvidos são verificados sobre a Chapada de Dardanelos (sudeste). O relevo apresenta grande variação, indo deste plano (planícies de rios ou topos de relevos residuais) até forte ondulado. A vegetação de Floresta Superenifólia é constante para toda a região e a exploração de madeira aparece como a principal atividade econômica. Os aspectos de uso agrícola são ainda muito incipientes, tendo a pecuária como atividade de maior destaque, enquanto a agricultura se limita a lavouras de subsistência.

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    A presente Memória Técnica refere-se a descrição dos trabalhos de Aptidão Agrícola das Terras da Folha Sorriso, MIR-339, situada na porção norte do Estado de Mato Grosso entre os paralelos 12°00’ e 13°00’ de latitude sul e os meridianos 55°30’ e 57°00’ de longitude oeste de Gr. (Mapa 001). Os principais centros urbanos correspondem às cidades de Sorriso e Tapurah O principal acesso rodoviário corresponde à BR-163. O Rio Teles Pires é o principal curso d’água da área, drenando-a no sentido sul-norte. A Superfície Peneplanizada Terciária e arenitos da Formação Utiariti são os principais representantes geológicos da folha, que tem como característica marcante o desenvolvimento de solos latossólicos em sua maioria absoluta e esparsamente ocorrem solos com problemas de drenagem como é o caso dos Plintossolos. O relevo apresenta pouca variação, sendo dominantemente dos tipos plano e suave ondulado, seguidos do ondulado quando diminui a extensão dos interflúvios. O relevo forte ondulado somente foi observado nos talvegues onde os rios têm a conformação encaixada. Esta folha se caracteriza por ter um considerável destaque da agricultura e pecuária sobre a exploração madeireira. A diminuição das áreas de exploração madeireira permitiu a expansão da agricultura de grãos e também da pecuária extensiva. Na porção noroeste se verificam áreas destinadas a assentamento de colonos para produção agrícola e na porção norte concentram-se as grandes fazendas com atividade pecuária. Nas áreas próximas a Sorriso e Tapurah a produção de soja é a principal atividade econômica.

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    A presente Memória Técnica refere-se a descrição dos trabalhos de Aptidão Agrícola das Terras da Folha Foz do Arraias, MIR-321, situada na porção nordeste do Estado de Mato Grosso entre os paralelos 11°00’ e 12°00’ de latitude sul e os meridianos 52°30’ e 54°00’ de longitude oeste de Gr. (Mapa 001). O acesso rodoviário corresponde a estradas particulares e municipais. Os rios Xingu e Suiá-Missu são os principais cursos d’água da área, drenando-a no sentido sul-norte. A folha em seu todo, está situada em região de ocorrência de arenitos da Formação Utiariti, onde predominam Latossolo Vermelho-Escuros. Nas planícies dos rios e córregos ocorrem solos Glei Pouco Húmico e Plintossolos, originados de aluviões areno-argilosos recentes. O relevo bastante uniforme, varia de plano a suave ondulado. A vegetação de Floresta Equatorial Subcaducifólia é constante para toda a região, sendo que nas planícies de inundação ocorre a Floresta Equatorial Hidrófila de Várzea. A atividade agropecuária e o extrativismo madeireiro predominam na porção leste da área, o restante são terras do Parque Nacional do Xingu.

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    A presente Memória Técnica refere-se aos trabalhos de mapeamento das Formações Vegetais/ Uso e Ocupação do Solo executados na Folha Boca da Mata - MIR-357 (SD.21-X-D) compreendida no Estado de Mato Grosso. A Folha MIR-357 mapeada situa-se na porção centro oriental do Estado, entre os paralelos 13°00’ e 14°00’ de latitude sul, 54°00’ e 55°30’ de longitude oeste de Greenwich (Figura 001). A Folha MIR-357 compreende parte do território dos municípios de Nova Ubiratã, Santa Rita do Trivelato, Paranatinga, Sorriso, Rosário Oeste, Gaúcha do Norte e Nova Mutum; as sedes municipais de Nova Ubiratã e Santa Rita do Trivelato são compreendidas neste território. Parte da Terra Indígena Marechal Rondon situa-se na porção sudeste da Folha MIR-357, no município de Paranatinga; a Estação Ecológica do Rio Ronuro é delimitada na margem esquerda deste rio, na extremidade centro-norte da Folha MIR-357. A porção oeste do território é acessada por rodovias que se conectam à BR-163 (Sorriso, Lucas do Rio Verde); a sul, a região relaciona-se com Planalto da Serra e Paranatinga; de modo geral, as condições de acessibilidade à região são precárias, com uma infra-estrutura viária deficitária. O território está inserido na Bacia Amazônica, drenado pelos Rios Teles Pires e Xingu. Está, em sua maior parte, assentado no Planalto dos Parecis, com relevo predominantemente plano, onde desenvolvem-se principalmente solos do tipo latossolos; também ocorre substrato arenítico, relacionado à Formação Utiariti. A extremidade sudeste do território é abarcada na Depressão de Paranatinga. No território mapeado, predominam formações savânicas a sul; a norte, prevalecem formações florestais de savanas (Savana Florestada) e formações de contato com ambientes florestais. Quanto ao uso, o território insere-se em região de fronteira agrícola, sendo presentes culturas tecnificadas de grãos na porção oeste, expansão da mancha agrícola que se estende no entorno da BR-163 (região de Sinop e Lucas do Rio Verde), predominando entretanto, as atividades de pecuária e de extrativismo madeireiro nos ambientes florestais.

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    A presente Memória Técnica refere-se a descrição dos trabalhos de Aptidão Agrícola das Terras das folhas Colorado e Vila Oeste – MIR-353 e 354, situadas na porção oeste do Estado de Mato Grosso entre os paralelos 13°00’ e 14°00’de latitude sul e os meridianos 58°30’ e 61°30’de longitude oeste de Gr. (Mapa 001). Apenas pequena parte da Folha Colorado (SD.20-X-D) está contida nos limites territoriais do Estado de Mato Grosso, visto que este limita-se nesta região com o Estado de Rondônia. Os principais centros urbanos correspondem às cidades de Comodoro, Campos de Júlio e Sapezal. Os principais acessos rodoviários correspondem às BR-174 e BR-364. Os rios Guaporé, Juína e Juruena têm parte de suas cabeceiras drenando esta área no sentido sulnorte. A grosso modo pode-se considerar a área destas folhas em três grandes situações distintas. A primeira compreende quase toda a extensão da Folha Vila Oeste (SD.21-V-C), que corresponde a área do Planalto dos Parecis. É de natureza sedimentar e alternam-se nela Latossolos Vermelho-Escuros de textura argilosa sob Cerrado com Latossolos VermelhoAmarelos de textura média sob Cerrado e/ou Cerradão e Areias Quartzosas sob vegetação de Cerradão (“Carrasco”), em função do grau de desgaste das superfícies. Uma segunda situação é verificada na parte inferior do Planalto e corresponde a uma faixa de relevos dissecados (serranos). Nela ocorrem Podzólicos Vermelho-Amarelos de textura média/argilosa sob vegetação de Floresta em relevo ondulado e forte ondulado. Por último, tem-se a área mais à oeste, já na folha Colorado (SD.20-X-D), que corresponde à Depressão do Guaporé. É constituída por sedimentos relativamente recentes e originam-se solos tipo Latossolos Vermelho-Amarelos de textura média sob Floresta Tropical Subcaducifólia em relevo plano, e também Plintossolos e Gleis Pouco Húmicos nas planíciesdos rios. Na parte da Depressão do Guaporé, a pecuária extensiva é junto à exploração madeireira a principal utilização, enquanto na região do embasamento cristalino, praticamente só a exploração madeireira é verificada e na região do Planalto dos Parecis verifica-se uma utilização seletiva, sendo os Latossolos argilosos praticamente todos, com exceção das áreas indígenas utilizados com lavouras cíclicas (soja e milho) e, os demais utilizados com pastagens.